No mar da solidão, a angústia rema sem cessar ancorando às margens de meu coração.
No rio dos meus prantos, os pensamentos são o ataúde que enterra o sofrimento das torturas.
Não quero a tristeza e encontro a Lua.
Companheira das noites em que vampiros sugam meu sangue na ânsia de me acabrunhar.
Mas as lembranças do teu amor embalam meu sofrimento ao recanto da felicidade.
Sei que a saudade estaca em meu peito a incerteza da vida, mas o luar me faz sonhar forte e ter no peito a couraça do amor verdadeiro.
Quantos dias se passaram, meus cabelos encaracolados embranqueceram minhas forças não são mais de Sansão e logo estarei mais fraco.
Minhas conquistas foram lutando e ensangüentado meu coração sorrio por algumas vitórias.
Tenho que parar em uma clareira e me aquecer.
No inverno a lua não vai aparecer e as estrelas não vão brilhar em minhas batalhas, estarei mais velho e como Zeus; serei esquecido na mitologia de um herói que não voltou.
Tenho que aproveitar o sol sem arrependimento, correr fundo para vê-lo se por e com lagrimas encantadas te abraçar dizendo.
AMOR, COMO EU TE AMO.
MOISÉS
13/11/2004
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